sábado, 9 de outubro de 2010

Concentre-se no que é realmente importante p/ vc


Ninguém quer que suas pessoas queridas sofram qualquer mal, mas é
preciso deixá-Ias viver suas vidas e passar por suas experiências. Ficar o tempo
todo se preocupando e tentando impedir que façam aquilo que desejam é um risco:
aqueles que protegemos não desenvolverão seus próprios recursos e mecanismos
de defesa, não crescerão aprendendo com as experiências e nós ficaremos
incessantemente preocupados.
Na rua onde moro vivem duas famílias com crianças pequenas. O
comportamento de cada uma em relação aos filhos ilustra bem o que quero falar
sobre superproteção. Na primeira, as crianças são cuidadas, protegidas de perigos,
mas têm espaço para criar seus próprios jogos, inventar suas brincadeiras, convidar
os amiguinhos de escola, às vezes ir dormir na casa de algum deles. São crianças
alegres, soltas, comunicativas, capazes de achar graça nas pequenas diversões. Se
acontece algum problema, o pai conversa com os filhos, procurando fazê-Ios
entender o que aconteceu e
Na segunda, as crianças são sufocadas pela superproteção: seus horários
são absolutamente preenchidos pelos pais com aulas de todo tipo, não são deixadas
sozinhas em nenhum momento, não podem freqüentar a piscina dos vizinhos, as
roupas que usam em qualquer ocasião são escolhidas pela mãe e em hipótese
alguma dormem fora de casa. São fechadas, desconfiadas, e eu as vejo olhando as
brincadeiras das outras com visível desejo de participar, mas sem ter coragem ou
permissão para fazê-Io.
Pesquisas realizadas com milhares de pais e mães mostraram um menor
nível de felicidade nos que tinham um comportamento superprotetor. A energia e o
tempo gastos por causa das preocupações tiravam-nos de outras atividades
prazerosas e causavam um nível mais alto de estresse, além de prejudicar seus
filhos.
Voydanoff e Donnelly, 1998
, se for preciso, colocando limites.
trecho do livro 100 segredos das pessoas felizes



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